terça-feira, 15 de novembro de 2011

A questão Ibérica

           Desde meados do século XIX, a questão ibérica adquiriu em Portugal uma significativa projecção na imprensa portuguesa, mobilizando indivíduos das mais diversas profissões e grupos sociais, que demonstra a dimensão nacional dessa problemática. Esta questão, que durante algumas décadas alimentou intensas polémicas nos meios culturais portugueses de oitocentos, não foi estranha. Nas décadas de cinquenta e sessenta de oitocentos, a frequente teoria das nacionalidades, concretizada através de prolongados processos de unificação como o que aconteceu na Alemanha e na Itália, levou a que em Portugal surgissem diversas correntes iberistas. Esta problemática apareceu como uma ameaça à independência de Portugal a qual, tinha de ser combatida com todos os meios e alcance. Portugal não tinha nada recear com a tão desejada pretensão Ibérica e hegemónica da Espanha defendida pelos partidários do Iberismo. que de forma sucinta, os momentos mais significativos na origem das ideias iberistas no século XIX e o seu sentido ideológico.Concluímos que a ocupação do imenso território, que hoje forma o Brasil resultou de um processo complexo. Envolveu diversos agentes da colonização européia e foi marcada por muitos conflitos com povos indígenas e africanos

Bahia: Derrota holandesa

            Como citamos anteriormente, a primeira investida holandesa ocorreu na Bahia. Embora tenham ocupado Salvador, os holandeses não conseguiram permanecer na cidade por muito tempo. Por ser a capitania mias lucrativa da época Pernambuco se tornou o próximo alvo dos Holandeses. Essa invasão ocorreu em 1630. Durante cinco anos de luta os holandeses não conseguiram dominar totalmente os engenhos de açúcar. Os anos de guerra causaram grande desordem econômica na produção do açúcar e um relaxamento no controle sobre os escravos, que, aproveitando a situação, fugiram, em grande número, dos engenhos. O quilombo dos Palmares cresceu muito neste período, pois era o refúgio procurado desses escravos.
             A Ordem e a paz só vieram prosperar na região, com a chegada do conde João Maurício de Nassau, nomeado governador com a colaboração dos luso-brasileiros. ( 1637-1644). A concessão de créditos aos senhores de engenho, a tolerância religiosa, as várias obras urbanas que estimulou a vida cultural, foram algumas características do seu governo.
Após a saída de Nassau do cargo de governador, em 1644, o duque de Bragança recuperou o governo de Portugal e pôs fim ao domínio espanhol.
        Com o fim da União Ibérica , desencadeou-se em Portugal uma grave crise econômica: Pois o país havia perdido parte de suas colônia para os holandeses, franceses e ingleses durante o período que esteve submetido a dominação espanhola. Para solucionar esse problema o governo português recorreu à Inglaterra assinado tratados para dinamizar a economia do país e tomando empréstimos. Adotou também uma política rigorosa em relação ao Brasil, uma das poucas colônias que ainda lhe restavam.